segunda-feira, 30 de março de 2015

Proposta de Condições para os Autocarros

Não existe dúvida que na Cidade de Tomar o turismo está desvalorizado e torna-se uma urgência que este sector seja uma prioridade para a economia local.
Todas as semanas somos visitados por centenas de turistas em que o meio de transporte é o autocarro.
Tomar não tem condições para receber estes passageiros e tampouco se demonstra convidativa a que se hospedem no nosso concelho.
Com a aproximação do verão chega também a época de maior turismo e no entanto, ainda nada foi feito.
Devido à nossa enorme preocupação, vimos propor:
- A sinalização de quatro lugares (dois no largo do Pelourinho e dois à frente da capela de São Gregório) para a largada de passageiros com a permanência de um máximo de 15 minutos.
- No sítio da antiga messe dos oficiais, ser criado um parque alcatroado, sinalizado e com acesso fácil aos veículos longos, de modo a poderem fazer as suas manobras. Tal como também uma puxada de água para limpeza de vidros.
Assim, será inevitável o visitante percorrer todo o centro histórico, ficando a conhecer o nosso património e a usufruir do comércio local.
Também devemos atrair a hospedagem e para isso devemos dar possibilidade a que estes meios de transportes pernoitem em locais seguros e assim sendo, vimos também propor que seja criado um regulamento de utilização e funcionamento do terminal rodoviário que mediante o pagamento de taxas, os autocarros possam ficar aparcados de um dia para o outro. Tal como possa haver uma avença mensal para as empresas turísticas locais que possuam semelhantes veículos.

Os vereadores do PSD
João Tenreiro
Beatriz Schulz 

Proposta para redução da taxa de IMI em função do número de dependentes

1.       A Lei do Orçamento do Estado para 2015, publicada no passado dia 31 de dezembro, prevê que os municípios possam mediante deliberação da Assembleia Municipal reduzir a taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a aplicar aos seus munícipes consoante o número de dependentes a cargo.
2.       Tendo em conta que, a cláusula de salvaguarda, que vigorou nos últimos anos, já não se aplica ao imposto a pagar em 2015, o que resulta na aplicação direta da taxa de IMI definida pelo município sobre o Valor Patrimonial Tributário (VPT), pelo que, a receita municipal voltará a subir no ano em curso.
3.       Tendo também em conta que, a aprovação desta proposta não implica qualquer alteração ao orçamento municipal aprovado, uma vez que a sua execução só produz efeitos na liquidação do imposto em 2016.
4.       Justifica-se assim, que nos casos de imóvel destinado a habitação própria e permanente coincidente com o domicílio fiscal do proprietário, fixar uma redução da taxa que vigorar no ano a que respeita o imposto, atendendo ao número de dependentes que, nos termos do previsto no artigo 13.º do Código do IRS, compõem o agregado familiar do proprietário a 31 de dezembro, que se traduzirá numa redução até 10% para as famílias com um filho, até 15% com dois filhos e até 20% com três filhos ou mais filhos.
5.       A redução da taxa de IMI, que se propõe, funcionará como incentivo à natalidade e consequente aumento da população do nosso concelho.
6.       Em reconhecimento dessa realidade, reduzir o IMI aos nossos munícipes nos termos da lei, é uma das medidas que podem ser tomadas, com alcance direto para muitas famílias e para o desenvolvimento do nosso concelho

Neste sentido, propõe-se
a)      aprovar a redução da taxa de IMI em função do número de dependentes, nos termos previstos no nº 13 do artigo 112.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, a saber:
                                                               i.      em 10% para as famílias com 1 filho, e
                                                             ii.      em 15% para as famílias com 2 filhos, e
                                                           iii.       em 20% para as famílias com 3 filhos.

b)     Submeter à Assembleia Municipal para aprovação.

Tomar, 30 de março de 2015




Os Vereadores do PSD

quinta-feira, 26 de março de 2015

1 ano e meio de “Mudança” socialista

A“Mudança” que o PS liderado por Anabela Freitas prometeu está bem patente em Tomar.


O festival “Estátuas Vivas” acabou. Atraía milhares de pessoas a Tomar, mas tenho a certeza que é mais fácil por fim à iniciativa do que trabalhar para a tornar exequível.

Mais recentemente, existem outros exemplos do que é destruir iniciativas de cidadãos como o “Mercado da Estrelinha” e o “Tomar Alternativo”. De novo, é mais fácil acabar com a iniciativa do que trabalhar para a melhorar e resolver eventuais problemas.

Este executivo lançou o “Tomar Via Verde” para o investimento, mas ainda estamos todos à espera desses investimentos. Apontaram o investimento da Lusiaves como parte dessa iniciativa mas, caro leitor, esse investimento foi viabilizado pelo executivo anterior.

Logo de início, assistimos a uma mudança interessante e clara: o companheiro da senhora presidente foi escolhido para chefe de gabinete e, posteriormente, foram dados muitos mais poderes ao seu gabinete do que até aos vereadores - algo que foi notícia nacional, uma vergonha para a cidade. Mas ainda se assistem a outros episódios caricatos, que só demonstram a polivalência que existe dentro do partido socialista, existem dois secretários da vereação que ainda conseguem ser deputados municipais - fiscalizando o seu próprio trabalho e dos seus superiores - um sendo líder de bancada e outro, o mais polivalente de todos, que ainda é presidente de uma junta - uma junta com muitos problemas por resolver. É caso para dizer: viva a polivalência socialista!

Tomar,“Cidade Jardim”, tem esta nomenclatura cada vez mais evidenciada com a eleição destes novos executivos (Câmara e Junta Urbana): as ervas e o lixo estão cada vez mais presentes em Tomar com a Junta a responsabilizar a Câmara e a Câmara a responsabilizar a Junta pela limpeza, e até os senhores se entenderem Tomar fica suja.

Tomar, uma cidade com grande potencial turístico continua a não o aproveitar, nomeadamente o turismo fluvial. Com o campeonato do mundo de wakeboard, em que grande parte dos concelhos da albufeira do Castelo de Bode participam, Tomar, mais uma vez, fica de fora. As prioridades estão bem definidas: é preferível não ter um campeonato do mundo de um desporto fluvial no concelho, mas ter outras coisas como o novo logótipo ou promessas de pavilhões multiusos.

Algo, no mínimo peculiar, é o facto do executivo camarário dar relevância ao Carnaval, dando tolerância de ponto, mas não apoiar as actividades carnavalescas.

São dadas tolerâncias de ponto atrás de tolerâncias de ponto (24 e 26 de dezembro, e 2 de Janeiro) mas a cidade continua suja e o mercado por abrir. Será que a reabertura é a 25 de Abril de 2015? Ou de 2016? Ou de 2017? Veremos.

E não será de estranhar os sucessivos abandonos de dirigentes do município ou fazem parte da mudança?

Outra questão que também prometia mudança eram os “pagamentos a fornecedores e prestadores de serviço a tempo e horas”. Mas afinal, o prazo médio de pagamento de 135 dias, em outubro de 2013, atingiu os 490 dias em apenas 6 meses de governação socialista-comunista! A mudança está à vista, mas era esta a mudança prometida?

Neste momento, os tomarenses podem assistir a uma guerra no mínimo absurda entre o vereador responsável pelo funcionamento do mercado (mas só pelo funcionamento, pois nada diz ter a ver com os obras no mercado) e os comerciantes do mercado, pois estes querem trabalhar no dia 1 de Maio e o sr. vereador não quer que os comerciantes trabalhem. Ao ponto a que chegámos, a câmara a querer proibir as pessoas de trabalhar.

Mas, o Partido Socialista não desiste da “Mudança”, agora até quer controlar a Festa dos Tabuleiros. Até onde irá esta tomada de poder? Esta “Mudança”? Veremos, mas peço, senhora presidente, não destrua Tomar, cuide do nosso concelho que os tomarenses muito gostam e prezam.

Ricardo Carlos
Vice-Presidente da JSD Tomar

terça-feira, 17 de março de 2015

Recomendação

1.       O dia Um de Março, Feriado Municipal, ficou marcado pela apresentação de uma nova identidade gráfica do Município de Tomar que, segundo ficámos a saber, será alargada a toda a comunicação institucional e promocional da autarquia.
2.       Este novo símbolo retrata uma Cruz Templária, com uma alteração no respetivo preenchimento, ultrajando, segundo a nossa opinião, o simbolismo dessa mesmo símbolo.
3.       Esse logotipo apresentado nessa mesma cerimónia, tem sido alvo de várias críticas e censura por porta da comunidade tomarense, já que os Templários e o seu simbolismo têm uma história e uma razão de ser, que deve ser respeitada e honrada por todos.
4.       Modificar ou alterar qualquer símbolo, sinal, atributo ou insígnia é insultar toda a sua história e desprezar todos aqueles que ao longo dos tempos deixaram uma marca digna de ser respeitada por todos nós.
5.       Por isso mesmo, os vereadores do PSD questionam:
a)      Que empresa foi contratada para elaborar esse mesmo logotipo?
b)     Qual o custo para o Município, na elaboração desse mesmo logotipo e quanto é que foi pago a essa mesma empresa pera prestar esse mesmo serviço?
c)      Que critérios científicos, históricos e culturais foram usados para elaborar esse mesmo logotipo.
d)     Se, porventura, foi requerido junto do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual o registo da respetiva marca.

Tomar, 11 de Março de 2015


Os Vereadores do Partido Social Democrata


(João Miragaia Tenreiro)



(Beatriz Schulz Nunes)

Recomendação

O Governo aprovou recentemente em Conselho de Ministros uma alteração à Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas que garante mais incentivos para o regresso ao ativo de médicos aposentados que, de forma temporária, podem dar resposta à escassez de médicos no interior do país.

Após uma verdadeira análise ao “Estado da Saúde no Distrito”, organizada pela Distrital do e pelos Deputados do PSD de Santarém, surgiu a proposta de criar um regime de incentivos extra para o regresso ao ativo de médicos reformados e que foi de imediato defendida junto Ministro da Saúde e na Assembleia da República em sede de Grupo Parlamentar e nas jornadas parlamentares em finais de 2014.

Os Deputados do PSD eleitos por Santarém, a que se associaram outros Deputados eleitos por Distritos do interior, tinham acordado já um projeto de Resolução a defender este novo regime.

A rápida ação do Governo nesta matéria vai assim permitir dar uma resposta mais ágil aos Agrupamentos de Serviços de Saúde do distrito de Santarém, e do resto do país, com vista a minimizar os problemas gerados pela escassez de médicos em Portugal.
Com este novo regime, os médicos terão dois tipos de incentivos, um pecuniário que lhes permite acumular a pensão com uma parte do salário (até 1/3 do remuneração base), o que antes não acontecia, mas também optar de forma mais flexível por um horário mais compatível com a sua disponibilidade e vontade, precisamente um dos entraves da norma anterior.

Os Vereadores do PSD consideram que desta forma será possível contar com experiência de alguns profissionais aposentados que habitam no nosso concelho e concelhos limítrofes e que assim, de forma mais flexível, estarão dispostos a preencher algumas vagas em freguesias que estão sem médicos e que assim poderão passar a ter um médico experiente em alguns períodos da semana.
Neste sentido os vereadores do PSD recomendam que se iniciem todos os trabalhos necessários de forma a potencializar e promover no concelho de Tomar os benefícios desta alteração legislativa e que se iniciem todas as tarefas essenciais e imprescindíveis a fim de preencher as vagas nas freguesias que se encontram sem médicos

Tomar, 11 de Março de 2015


Os Vereadores do Partido Social Democrata


(João Miragaia Tenreiro)



(Beatriz Schulz Nunes)

JSD no executivo camarário



No passado dia 11 de março, Beatriz Schulz, presidente da mesa da assembleia de militantes da JSD Tomar, tomou posse como vereadora da oposição, em regime de substituição, na Câmara Municipal de Tomar.

A JSD Tomar congratula-se com esta tomada de posse, não só pelo facto da Juventude Social Democrata de Tomar estar assim representada num órgão da importância do executivo camarário, mas especialmente por toda a juventude tomarense ter agora uma voz ativa na defesa dos seus interesses junto do município.

É de salientar a existência de um vereador jovem social democrata no nosso concelho, o que comprova o mérito e a competência dos nossos jovens nos diferentes órgãos autárquicos, desde assembleias de freguesia à assembleia municipal e agora também na câmara municipal.

Os jovens autarcas social democratas de Tomar são hoje elementos de destaque nas funções que desempenham, através da apresentação de várias propostas e uma postura responsável, em prol da juventude do nosso concelho.

Neste espírito, Beatriz Schulz estreou-se com a apresentação de duas propostas, “Skate Parque” e “Gabinete de Apoio ao Portugal 2020”, bem como uma recomendação sobre a limpeza de Tomar.

Votos de muito sucesso Beatriz!

quinta-feira, 12 de março de 2015

UMA GOVERNAÇÃO PS/CDU PREOCUPADA COM A MAQUILHAGEM E PROPAGANDA, MAS SEM ESTRATÉGIA PARA O CONCELHO DE TOMAR

Em outubro de 2013, muitos foram aqueles que assistiram ao discurso de tomada de posse da Senhora Presidente de Câmara, onde a mesma, em colaboração com o seu futuro Chefe de Gabinete, hoje apelidado de “governante-mor escondido”, tudo fizeram para encher a sala do Cine Teatro, convidando o maior número de entidades e personalidades, numa cerimónia onde não faltou a entoação do “Grândola Vila Morena”, pelo coro Canto Firme e um espetáculo musical proporcionado por alunos da Escola de música da Gualdim Pais.
Foi anunciada a prometida “Mudança” e que se iniciaria de imediato com a “erradicação das barracas” no concelho de Tomar.
Foi ainda comunicado, pela Senhora Presidente eleita, a coligação do PS com a CDU, sendo que o vereador Bruno Graça ficaria responsável pelo Horto Municipal, Saúde, Mercados e Feiras.
Mais do que ficar a saber que passaríamos a ter um vereador com a pasta do “Horto”, confesso que fiquei surpreendido com toda aquela cerimónia, exuberante, extravagante, propagandística e de certa forma até algo excêntrica, talvez inspirada nas célebres comemorações da Praça Vermelha em Moscovo, ou no concerto de Ano Novo, transmitido todos os anos no primeiro de Janeiro diretamente de Viena.
Contudo, foi prometida a “Mudança”…. E como cidadão observador que sou, dei o benefício da dúvida e resolvi esperar pela tão anunciada “Mudança”!
Todavia, sempre disse e reafirmei que podiam esperar do PSD uma oposição construtiva, responsável e séria, mas sempre atenta, no cumprimento da sua missão que é e sempre foi, a defesa intransigente dos interesses do concelho de Tomar.
De facto, temos vindo a assistir a uma grande “Mudança”… se não vejamos: Temos uma Câmara muito mais propagandista, temos uma câmara muito mais mediática e temos uma Câmara muito mais sensacionalista e, como se não bastasse, temos um aparelho de publicitação de projetos, que apenas são anunciados para “mandar areia para os olhos” a quem, de facto, ainda acreditou que pudesse haver uma tal “Mudança”.
Começámos desde logo por ver uma presidente que resolveu, vejam só, exigir do Governo Central uma renda pela ocupação da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) de um espaço camarário que foi cedido pelo anterior executivo, de forma a manter na cidade tais serviços. Não fosse o bom senso dos intervenientes do protocolo e dos responsáveis da ACT, e Tomar ficaria sem esse mesmo serviço, tudo em nome, da anunciada “Mudança”!
Depois vimos Tomar a ser alvo de notícia a nível Nacional. Não pelos melhores motivos, mas porque se tratava de uma das Câmaras Municipais onde a Presidente nomeia como “Chefe” do seu Gabinete um familiar e depois, porque a mesma Senhora Presidente decidiu “dar” a primeira segunda-feira de cada mês aos colaboradores, no sentido de “compensar” os cortes salariais. Com estas medidas, a Sr,ª Presidente não só consegui uma reportagem televisiva, como fez com que este assunto fosse alvo de chacota e gozo na Rádio Comercial, na cómica e humorística rúbrica “Mixórdia de Temáticas” do Ricardo Araújo Pereira.
Mais tarde, logo no início de 2014, foi referido que qualquer investidor poderia entregar no Município de Tomar processos em suporte digital, no âmbito da implementação do sistema “Tomar Via Verde”, que “seria um sistema de prioridade na análise processual e no acompanhamento por parte do executivo camarário, a aplicar a todos os investimentos que entrem na Câmara, independentemente da sua dimensão, desde que sejam geradores de postos de trabalho ou de desenvolvimento económico”.
Foi amplamente divulgado que o processo de investimento da Lusiaves seria o primeiro processo do “Tomar Via Verde”. Passado todo este tempo pergunto, afinal que processos de investimento deram entrada na Câmara Municipal, dentro do anunciado “Tomar Via Verde”?; em que fase os mesmos de encontram? Qual a diferença entre um processo de investimento que se encontra no âmbito do sistema “Tomar Via Verde” em relação aos tradicionais. Como se encontra o processo da Lusivaes? Confesso que até hoje não ainda obtive qualquer resposta.
Mais, já antes, em 25 de Novembro de 2013, foi apresentado pelo Sr. Vice-Presidente da Câmara Municipal o projeto/iniciativa “Tomar 2020”. Segundo o mesmo, esse projeto “teria como principal objetivo atrair empresas de cariz tecnológico e estimular o empreendedorismo, no âmbito do próximo quadro comunitário de apoio, para o período 2014-2020, e na estratégia regional de desenvolvimento económico”. Foi anunciado que se tratava de uma estreita articulação entre o Instituto Politécnico de Tomar (IPT) e a Câmara Municipal de Tomar e que a ideia base seria apostar nas condições únicas desta cidade para a criação de um pólo de inovação, potenciadas pelo resultado da interação entre o conhecimento, a investigação e a tecnologia (centrado no IPT e no Centro de Inovação da IBM), pela excelente localização geográfica e pela qualidade de vida da cidade.
O mesmo anunciou que a primeira fase arrancaria entre o final de 2013 e o início de 2014 e consistira na criação de uma estrutura destinada à incubação e aceleração de empresas, a instalar próximo do Campus do IPT.
Ora, estamos já em 2015 e legitimamente questiono: Que diligências concretas foram realizadas no sentido de instalar essa mesma incubadora e aceleração de empresas, em que espaço a mesma irá ficar instalada e quais os trabalhos realizados para o efeito? O projeto está já em curso?; o que foi feito e em que fase se encontra esse mesmo projeto? E o que foi apresentado para se obter financiamento? Tais perguntas, por se encontrem por responder, apenas demonstram o que eu tenho vindo a dizer, que temos uma gestão camarária que apenas de preocupa com a propaganda, mas nada mais faz. Apenas se preocupa em anunciar o que de facto não vai fazer e mais, que não responde às perguntas que legitimamente qualquer cidadão gostava de ver esclarecidas.
Mas infelizmente não ficamos por aqui. Também foi anunciado a criação do “Parque Empresarial”! O que mudou na antiga Zona Industrial? Nada, a não ser, claro está, o Regulamento, a Placa identificativa e… é verdade, segundo o Sr. Vereador Serrano, a “limpeza das bermas, sargetas e poda de árvores”! Incrível! Mas questiona-se, quanto gastou esta governação PS/CDU no Parque Empresarial? Que melhoramentos foram feitos? As perguntas continuam por responder, porque sinceramente nada vejo.
E já para não falar dos famosos 100 DIAS, que a, na altura, candidata Anabela Freitas, se comprometeu no sentido de apresentar um plano habitacional e social para Tomar e posteriormente o projeto do Parque Nómada para os habitantes do Flecheiro, a prometida abertura das instalações do Mercado Municipal a 25 de Abril de 2014….
Mas há mais, em junho de 2014 a governação PS/CDU resolveu fazer um outro “número de Teatro” e anunciou, em plena reunião de Câmara, que uma empresa da Índia, destinada à produção de álcool etílico, se iria instalar no concelho de Tomar num investimento de 9,8 milhões de euros de uma empresa indiana, que iria criar 26 postos de trabalho, sendo que a instalação dessa empresa resultaria na fabricação de álcool etílico de fermentação. O vereador Serrano afirmou que dos contactos pessoais que teve com o promotor, “seria um investimento que estaria para acontecer em breve e estaria já agendada uma reunião para encontrar as melhores soluções para este investimento”.
Na altura, os vereadores do PSD não deram o tema por concretizado, afirmando mesmo que esperavam que este assunto não fosse um mero processo de intenções e de propaganda, tal como a incubadora de empresas no suposto Parque Tecnológico do IPT e dos projetos do denominado “Tomar Via Verde”
Estamos já em Março de 2015 e pergunta-se: em que fase se encontra esse mesmo projecto e em que data se realizou a reunião ou reuniões com o suposto promotor e, caso as mesmas se tenham realizado, quais a conclusões que daí advieram? Mais uma pergunta que se encontra por responder.
Tudo isto para dizer que com estes anúncios, notícias e lançamentos propagandistas, nada mais está a fazer esta Aliança PS/CDU do que a criar falsas expectativas junto dos cidadãos, como aliás o fez na campanha eleitoral, lançando para a Comunicação Social falsos projetos apenas e só para maquilhar e disfarçar uma política sem estratégia, competência e responsabilidade, que infelizmente em menos de dois anos se encontra já a comprometer a importância de Tomar enquanto capital e centro do Médio Tejo.
Esta governação PS/CDU mostrou já em tão pouco espaço de tempo que não serve os interesses do concelho de Tomar.
Tomar necessita, pois, de mudar de rumo e conquistar, como alguém já, disse o “Rumo Certo”

Todos juntos vamos ReTomar em 2017, pois todos somos poucos para fazer mais e melhor por Tomar.

João Tenreiro
Presidente do PSD/Tomar

Vereador eleito pelo PSD, na Câmara Municipal de Tomar

A grande prova dos 9


Recentemente fomos confrontados (e até sobressaltados!) com um ponto de viragem no ciclo político tradicional que, apesar de expectável, aconteceu na Grécia, onde foi quebrada uma hegemonia governamental dos partidos do Centro Direita e Socialista, os quais ao longo da história democrática deste país foram alternando no poder, abrindo agora passagem à Coligação de Esquerda Radical, mais conhecida no mundo pela abreviatura de Syriza.

Depois destes factos, é possível retirar algumas ilações capazes de traduzir o estado de espírito dos cidadãos gregos, de modo a objectivar os resultados eleitorais verificados:
1- Descontentamento e desilusão pelas políticas “tradicionais” que vigoraram até à data no Estado Helénico;
2- Descrédito e insatisfação pela classe política e pelo seu sucessivo e falhado desempenho de funções;
3- Procura insaciável de alternativas que transmitissem esperança e confiança ao país, mas sobretudo às gerações mais jovens.

Estas três premissas, aliadas à frágil situação económico-financeira e à instabilidade do estado social (ambos expostos e esmiuçados pelos Média, desde a crise de 2008), empurraram os eleitores gregos para os “braços” de uma organização radical, baseada, por uma lado, num discurso ofensivo quanto às políticas e opções dos “parceiros institucionais” (BCE, FMI e C E – na linguagem corrente, a Troika) e, por outro lado, com o recurso às promessas de facilidades para iludir um povo saturado e empobrecido com tantas medidas de austeridade.

No entanto, é essencial relembrar que a legitimidade do novo governo grego é exactamente igual à dos seus antecessores e também idêntica à dos restantes governos europeus eleitos, faltando agora colocar em execução todas as medidas e propostas que irão ser postas em prática (após validadas e aprovadas pela UE), tanto no curto como no médio/longo prazos do seu mandato.

Por conseguinte, pese embora as diferenças, fazendo a transposição para o panorama local, o Partido Socialista tomarense (vencedor das eleições de Setembro 2013) enveredou por um “roteiro político”muito idêntico ao dos radicais gregos, isto é, optou por elaborar um programa eleitoral que assentava em “medidas fáceis” para resolver a maior parte das debilidades/fragilidades do concelho nabantino, nomeadamente:
- questões relativas ao mercado municipal e à zona do flecheiro;
- matérias respeitantes à falta de investimento privado e à criação de emprego;
- questões referentes à divida autárquica e ao serviço da divida, entre outras.

Todavia, volvidos praticamente dezoito meses do mandato socialista, os tomarenses ainda esperam (e até desesperam!) pelas promessas eleitorais que lhes foram anunciadas, pois pela forma como foram apresentadas seriam objectivos “básicos” e de fácil resolução, onde os anteriores executivos tinham tentado intervir mas sem resultados palpáveis para os nossos conterrâneos (provavelmente por serem matérias demasiadamente “simples”!…)

Em suma, o governo grego ainda está com algum tempo e em situação de esclarecer os eleitores sobre o cumprimento das suas propostas, o quanto estas terão que ser rectificadas e adaptadas à realidade do seu país, e até já conseguiu da U.E. uma dilatação do prazo de 4 meses para a sua economia “respirar”, ao contrário dos socialistas tomarenses que continuam a “sufocar” a economia local, e estão agora sujeitos a uma verdadeira “grande prova dos nove” da governação concelhia, obrigando-os a multiplicarem-se em explicações e justificações perante o eventual (e mais que provável!) falhanço das suas principais bandeiras eleitorais.

Guilherme Silva
Secretário-geral da JSD Tomar

terça-feira, 3 de março de 2015

TOMAR – Município apresentou nova imagem gráfica. PSD não gostou e diz que PS começa a «vilipendiar e ultrajar a marca Templária»

http://www.radiohertz.pt/?pagina=noticias&id=18592

O Dia Um de Março, Feriado Municipal, ficou marcado pela realização de um conjunto de iniciativas, de entre as quais a apresentação de uma nova identidade gráfica do Município que, a partir de agora, será alargada a toda a comunicação institucional e promocional da autarquia.
Está em causa a Marca Templária, que aparece associada ao nome de Tomar, com a Cruz Templária bem evidente, ainda que com uma alteração no respectivo preenchimento. Quem não gostou da mudança foi o Partido Social-Democrata. O vereador João Tenreiro aproveitou a oportunidade e chamou à equação outras mudanças introduzidas pelo executivo PS, nomeadamente a alteração da data de comemoração do aniversário dos bombeiros municipais, a designação de Palácio D. Manuel ao edifício da Câmara Municipal e ainda a tentativa falhada de criação de uma moeda para o comércio local. João Tenreiro diz mesmo que o PS criou o "Tomar Inventa": «Acho que a senhora presidente pode trazer uma equipa de projecto que é o Tomar Inventa. Já falámos sobre a questão do aniversário dos bombeiros, que foi alterado sem se saber porquê depois de um estudo feito por uma empresa... concluiu que a data deveria ser alterada. Houve aqui o Tomar Inventa. A certa altura também houve a tentativa de lançar uma moeda, que era o Templário, mas depois o projecto também ficou abortado. Mais uma iniciativa deste Tomar Inventa. E agora aparece este logotipo. Já começamos a vilipendiar e até a ultrajar a Marca Templária. Esse logotipo que foi criado tem o registo pedido? Foi pedida a autorização? Há aspectos que já começam a roçar o ridículo. Há despachos da senhora presidente que dizem ser feitos no Palácio D. Manuel... Porquê Palácio D. Manuel? Isto são os Paços do Concelho! Parece que estamos mesmo a formar uma equipa de projecto que é o Tomar Inventa».

“Carta Social do Concelho de Tomar” e “Tomar + Oportunidades”

No dia 25 de fevereiro realizou-se mais uma sessão ordinária da Assembleia Municipal de Tomar, onde tive oportunidade de apresentar duas propostas: “Carta Social do Concelho de Tomar” e “Tomar + Oportunidades”.

É para mim motivo de orgulho, enquanto jovem autarca e presidente da JSD Tomar, constatar que num total de 5 propostas levadas a votação, 2 propostas foram produzidas pela JSD e defendem temas tão importantes, quanto a ação social e o emprego.

A primeira proposta, “Carta Social do Concelho de Tomar”, consiste precisamente na elaboração de uma Carta Social para o nosso concelho. A Carta Social é um documento que analisa o território concelhio face às várias valências de ação social e aponta caminhos orientadores para a atuação no terreno, bem como metas programáticas e temporais, em relação à necessidade de novos equipamentos, reformulação dos existentes, atribuição de apoios ou introdução de respostas inexistentes no concelho.

Esta proposta faz ainda mais sentido num concelho como Tomar, riquíssimo em instituições de solidariedade social, entre as quais lares, centros de dia, creches, Santa Casa da Misericórdia, Centro de Assistência Social de Tomar, Cáritas, Cruz Vermelha, CIRE e Centro de Apoio à Família.

Esta rede formal e informal de instituições que existe na nossa comunidade permite colmatar lacunas sociais e intervir, de uma forma eficaz e célere, assumindo um papel preponderante no apoio às famílias tomarenses na atual conjuntura económico-social que atravessamos.

A segunda proposta apresentada, “Tomar + Oportunidades”, tem como objetivo a implementação de um programa de “oportunidades”, através de estágios de verão, para os jovens tomarenses, que frequentam o ensino superior, contactarem com o tecido empresarial local durante o período de férias escolares.

Este programa pretende estabelecer uma dinâmica que rejuvenesça os recursos das empresas locais, contribuindo para o seu desenvolvimento sustentado e inovação, através da massa crítica jovem do nosso concelho.

Desta forma, aos jovens tomarenses é dada uma oportunidade de enriquecimento nas suas áreas de formação, complementando o seu percurso académico. As empresas por outro lado, têm aqui a oportunidade de aproveitar o know how e a experiência adquiridos ao longo da formação superior dos jovens, fortalecendo os seus quadros e abrindo portas à inovação.

Ambas as propostas, que estão disponíveis no website da JSD Tomar (www.jsdtomar.pt), foram motivo de um extenso debate, resultando na sua aprovação por maioria.

Agora, ficamos a aguardar que o Município leve estas propostas a cabo.

Tiago Carrão
Presidente da JSD Tomar